Top 5 feitos de nordestinos arretados que mudaram o cenário da saúde brasileira
No dia 08 de novembro, é nacionalmente comemorado o dia do nordestino! Por isso, fizemos um Top 5 - Feitos de nordestinos arretados que mudaram o cenário da saúde brasileira
1. Sequenciamento do genoma do coronavírus - A biomédica baiana Jaqueline Góes de Jesus, é uma das pessoas à frente da equipe de cientistas que sequenciou o genoma do Sars-CoV-2. O mapeamento ajuda a entender como ocorre a disseminação do vírus, suas mutações e no desenvolvimento de testes e vacinas para a doença.
2. Monitoramento da Covid-19
Imagine poder acompanhar a evolução do novo coronavírus em todo o Brasil em tempo real, avaliar dados de isolamento social e prever o número de casos e internações em diferentes cenários. O portal Geocovid-19, que combina geotecnologia e inteligência artificial para esse fim, é originário da Bahia.
3. Pioneirismo na enfermagem no Brasil- Ana Nery, enfermeira baiana, é considerada pioneira na região brasileira. Tudo começou quando ela pediu ao presidente da província da Bahia que acompanhasse seus filhos e irmão, oficiais do exército que foram chamados para lutar na guerra do Paraguai em 1864. Ela viajou como enfermeira e serviu durante toda a campanha. Um de seus filhos foi morto em batalha.
4. Fundação da psiquiatria no país- Baiano, mestiço, de família primitiva pobre. Juliano Moreira é considerado o fundador da disciplina de psiquiatria no Brasil por sua trajetória. O salvadorenho formou-se na Faculdade de Medicina da Bahia aos 18 anos em 1891 e cinco anos depois tornou-se professor associado do departamento de doenças nervosas e mentais da instituição
5. Descoberta do Zika Vírus- Em 2015, a cidade de Camaçari, capital de Salvador, foi atingida por uma epidemia de uma doença que ninguém conhecia muito bem. Tudo mudou quando Antonio Carlos Bandeira, especialista em doenças infecciosas, entrou em contato com Gúbio Soares, pesquisador da Universidade Federal da Bahia . Sua equipe descobriu o vírus que causava todo o sofrimento na população local: o vírus Zika.
Na época, Gúbio Soares e o cientista Sílvio Pardi suspeitavam que o vírus fosse transmitido por um inseto, o que foi posteriormente confirmado pelo Aedes aegypti. Mas o grupo já observou contaminação viral também pela saliva e pela urina. O trabalho dos pesquisadores trouxe o laboratório de virologia da universidade para o nível internacional.
Que nordestino é arretado a gente já sabe, mas de qual dessas coisas você já sabia?